terça-feira, 13 de abril de 2010

Olhos nos olhos...

- "Olhos nos olhos, quero ver o que você faz". Inspirada na música, resolvi desabafar. Aprendi a olhar, a ver e a enxergar. Descobri novos olhos para mim. Consigo agora ter uma nova perspectiva das coisas, uma nova visão da vida. Percebi isso nos últimos meses, e as últimas semanas afloraram o meu novo sentido.
Não é um sexto sentido, porque minha visão já faz parte dos cinco. É uma sensibilidade, na verdade, um novo jeito de encarar as pessoas, de vê-las profundamente. É uma nova percepção do que elas realmente são. Depois de um tempo, as máscaras caem. É impossível ser falsidade o tempo todo, a menos que a pessoa seja um psicopata.
Alguns comportamentos alheios pararam de me convencer, e eu também parei de convencê-los, acredito eu. Não sou fã de falsidade e nem a utilizo. Nunca achei que valeria a pena enganar as pessoas. Continuo não achando. Como isso não é senso comum (lembrando da aula de sociologia...), resolvi abstrair certas coisas, certos comportamentos e passei a não me importar mais com isso.
Quer ser falso? Fique à vontade. Pode esbanjar sua falsidade por aí, eu não invejo, pode acreditar. Quer ser falso comigo? Fique à vontade também. Nem todas as pessoas que me rodeiam têm a minha confiança plena. São escassas. Eu não estou te enganando - não gosto de enganar ninguém -, eu sou educada, é diferente, e te trato bem. Posso querer seu bem, posso ter alguma consideração, mas não significa que você conseguiu a proeza de me conquistar. Eu tenho cara de besta, mas é só cara mesmo, tá?







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