sábado, 22 de maio de 2010

Só, só, somente só...

- Em mais um momento de desabafo - e de saudades de escrever também -, estava ouvindo Marisa Monte de novo, depois de a ter abandonado por Vanessa da Mata (quase um triângulo amoroso!); enfim, ouvindo "Dança da solidão" (Paulinho da Viola), me veio uma onda súbita de medo de ficar sozinha um dia.
Nascemos, e a princípio estamos rodeados de familiares dispostos a tudo por nós (não acontece em todas as famílias). Crescemos, conhecemos pessoas, fazemos amigos, temos amores, colegas e conhecidos. Tem sempre alguém ali, naquele lugar, naquele instante, pelo menos fisicamente. E no íntimo? Quem temos de verdade?
Fico observando as pessoas nas ruas, no shopping, na faculdade e elas têm sempre alguém ao lado, ou ao telefone, ou ainda parecem estar com pressa para encontrar alguém. Comigo acontece o mesmo, mas, ultimamente tenho me trancado no meu casulo, sem deixar que as pessoas o conheçam.
Não rejeito ninguém, mas sinto que às vezes não consigo mostrar tudo que eu posso ser e a minha imagem fica distorcida. Esse vício comum de querer sempre alguém tem me incomodado um pouco. Preciso de um tempo só meu, para respirar para mim mesma, sabe?
Amo tudo que faço e estou apaixonada pela minha nova rotina, é só que no meu tempo livre quero 15 minutinhos para mim: meus pensamentos, meus devaneios sem que achem que estou triste. Só isso basta: 15 minutinhos semanais, no meu quarto, olhando para o teto.Só.
Por outro lado, não quero que isso afete o meu futuro. É, não quero ser uma solitária (não a verme), que sai sozinha, que não tem ninguém para ficar no domingo, para dar bom dia ou simplesmente ter um abraço de conforto em um momento difícil. Eu e meus paradoxos.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Eu aqui e você lá, por quê?

- Esse é o tipo de assunto que eu acredito que não irei entender por um bom tempo: ir embora. Estou vendo tudo passando novamente pela minha cabeça, nós nascemos, vivemos, somos felizes, mas e depois? Para onde vamos? Eu não sei e não consigo entender, não mesmo. Eu só sei que não gosto de ver esse filme de novo, e que estou triste! A ideia de que a vida é passageira me assusta, apesar de ser a maior verdade que existe. Queria apenas que nao existisse tanto sofrimento nesses instantes e que de alguma forma, não nós sentissemos culpados por coisas que deviam ter dito ou feito. Agora, me encolho em orações.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Apenas saudades

- Sinto falta das verdades nossas de cada dia
De nossos segredos, de nossas risadas
De nossas pizzas, brigadeiros, pipocas, cachorros-quentes
Cadê as nossas vozes cantando juntas?
Os nossos olhares se entendiam
Os nossos pensamentos se encontravam sempre, nem que fosse para discordar
Onde foi parar o nosso jeito de criança?
E os dias da semana? Por que não nos vemos mais?
Telefone e Msn não resolvem não!
Admito, sou uma besta saudosista e morro de saudades de vocês!
Minhas amigas, meus amores!

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Novos ares

- "Desde o começo do mundo/ Que o homem sonha com a paz/ Ela está dentro dele mesmo/ Ele tem a paz e não sabe/ É só fechar os olhos e olhar pra dentro de si mesmo..."
Estou fazendo exatamente isso: olhando para dentro de mim, fazendo um novo reconhecimento do meu ambiente, de mim mesma. Estou seguindo a nova luz da minha vida. Ontem começou o ano novo, me sinto em paz, leve, tranquila.

sábado, 1 de maio de 2010

That Thing You Do!

- Deu vontade de escrever, mas não sei sobre o quê. Não me veio nada de específico na cabeça, e eu não vou repetir o clichê de escrever sobre a falta de assunto, porque acho que já perdeu a graça. Melhor parar de escrever ou simplesmente, me deixar levar pelos meus devaneios. Como sempre, escolho a segunda opção. Então, vamos lá!
Ultimamente devo confessar que andei olhando uns forms por aí. Mas não se preocupe, se você tem um, e algum anônimo deixou uma pergunta indiscreta que você não gostou, pode ter certeza de que não fui eu! Não acho que seja o melhor meio para se descobrir coisas - corrigindo - pode até ser, mas normalmente, prefiro me dirigir às pessoas e perguntar as coisas que quero saber.
Acho definitivamente esquisito participar disso. Sério. Peço encarecidamente que alguém me dê uma explicação plausível sobre a graça de ter um forms. Qual a função disso? Mais exposição? Engraçadas são as pessoas que se recusam a responder certas perguntinhas! "Tá na chuva é para se molhar" - e em alguns casos - "tá no inferno, abraça o capeta"!
Aos que se indignam com as perguntas, podem relaxar, daqui a pouco a moda do forms passa, e você não será mais importunado com essas questões desagradáveis. Lembro quando eu comecei a usar o MSN, que eu chamava de messenger. Nossa, que emocionante! Eu até escrevi no meu diário esse dia, contando que tinha criado e tal. Eram milhões de emoticons cada letra que escrevia aparecia um trocinho diferente piscando, brilhando, se movendo de algum jeito. Eu não imaginava o quão irritante era aquilo. Eu tinha uns 40 tipos de risadas e choros diferentes. Um dia, eu perdi meu MSN, fiz outro e me libertei desses bichinhos. Hoje, tenho uns poucos que só utilizo em momentos especiais, carinhas felizes, trocadilho, um draminha básico com o gato de botas e só.
Depois veio o Orkut! Meu Deus! O Orkut! Eu lembro da minha primeira foto do Orkut! Lembro também da descrição do meu perfil: "Sou feliz!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Sou fã de The Wonders!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!" Uma poluição visual incrível com esse monte exclamações, meu ouvido dói só de vê-las, imaginando gritos imensuráveis. Lembro que minha prima riu quando leu, hoje eu também sinto vontade de rir, mas eu era feliz mesmo e a-do-ra-va The Wonders, foi na oitava série, na época do Salesiano in Concert. A todo instante eu ouvia That Thing You Do!
Eu fiz também o Hi5, mas nem sei que fim levou, eu não entrava nunca e não sabia usar. Desisti. Mergulhei numa nova onda: o flog. Logo após o aniversário de minha mãe de 2006, abri minha conta no Flogão, e comecei com minhas postagens. Tudo quanto é tipo de foto. Mentira, eram sempre as piores, e eu crente que estavam lindas. Mas tudo bem, foi uma fase, que também passou. Acho que na verdade, o meu flog era uma desculpa para escrever, publicar minhas maluquices e tal. A foto era acessório mesmo. Aí, eu me desapeguei também. Ele ainda existe, e se você procurar e achar, não se assuste com as minhas fotos, eu era uma pessoa feliz! :)
Não preciso dizer qual é a minha nova vibe, falando em vibe, lembrei que eu fiz também um tal de vibeflog, acho que era isso. Eu usei super pouco e larguei.
O blog é o meu mais novo vício. O primeiro contato com um blog foi na escola, um trabalho de geografia, foi legal, ele ainda existe, mas ninguém usa mais né? Tem lá coisas sobre infraestrutura, violência e esses temas que a gente discute em sala.
Depois, na faculdade, digamos que uma "experiência" nos tocou que fez com que eu e Mila criassemos o Confissões a Quatro Mãos. Nome dado por mim, claro, uma maluquice dessas... O primeiro texto, de Mila, depois alguns meus, o famoso texto do cágado e outras coisas. E então, resolvi guardar os meus devaneios em lugar separado, e os Meus Coacervados surgiram. Meu cantinho onde posso dizer o que eu quero, o que tenho vontade. O que me toca, me inspira, me faz bem ou mal. Simplesmente, escrevo.
De modinha em modinha, vou entrando em novos sites, em novas redes sociais. Só resisto às coisas que não fazem sentido para mim, como o Forms e o Twitter. Talvez um dia eles me ganhem. Ou não. Acho que não tenho vocação de Messias para ser seguida e nem vou querer responder a perguntas que eu não queira, ou seja, não cultuo dessas filosofias virtuais. É minha gente, comigo, só Orkut, Msn e Blogspot! Além deles, só na vida real, acho mais emocionante.