quinta-feira, 18 de março de 2010

Google: o Messias do século XXI

- Como já é bem óbvio, fui batizada, fiz eucaristia e me crismei. Hoje em dia, quase ninguém crisma, no máximo, é batizado. Também, quem é que vai dar credibilidade à Igreja nos tempos de hoje, com tantas denúncias de pedofilia envolvendo padres? Melhor mesmo é seguir outra doutrina, ou ainda, uma nova religião que surgiu com o boom da Internet: o Googlenismo ou religião Google.
Quem hoje em dia - que tem acesso à Internet - não recorre ao Deus-Google no momento de desespero? Tá em dúvida? Não sabe onde fica algum lugar? Não sabe o significado de alguma palavra? Ler algum livro? Ouvir música? Ver vídeos? Como diriam aquelas propagandas: "seus problemas acabaram", esse site incrível existe.
Existe e, é na verdade, um portal, que abriga incontáveis sites de todos os assuntos, de tudo mesmo. É o pai dos burros do século XXI, e mais, não só dos burros, dos inteligentes, dos mais ou menos, todo mundo recorre ao Google. Ou melhor, ao novo Messias.
O seu monopólio permite que a cada dia compre novos domínios, até o Youtube, o grande mestre dos vídeos faz parte dele. E eu acho incrível como existe essa onda que nos envolve e nos faz passar por ele sempre, a necessidade de pesquisa existe, e é sempre no Google que vamos procurar. Sempre, sempre, sempre! É sim, uma religião que nós internautas seguimos, mesmo sem perceber, sem querer, estamos navegando em algum site do seu domínio, e estamos praticando o Googlenismo.
Não posso me excluir dessa grande massa de seguidores, afinal tenho orkut, faço pesquisas no próprio Google, vejo vídeos no youtube e frequento mais milhões de sites que eu nem sei que fazem parte dele. A provável nova conquista do Deus-Google é comprar o Twitter, aí sim, seremos oficiais seguidores da religião. Aí outra coisa que eu não entendo bem: o Twitter! Qual a finalidade de você seguir pessoas? Saber o que elas estão fazendo naquele exato momento? Tenho certeza de que posso continuar vivendo bem sem utilizá-lo. É muito estranho nós, meros mortais termos essa pretensão messiânica, e querermos tanto seguir e sermos seguidos. Acho que já basta a moda, que faz isso discretamente. Ou não. Não consigo compreender, mas, enfim, prefiro ainda seguir apenas o Googlenismo, ainda consigo resistir, e não entro para o Twitter.

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