terça-feira, 30 de novembro de 2010

Cheiro de erva doce

O cheiro de erva doce me lembra os finais de tarde das minhas férias de um tempo atrás. Agora ele voltou e me traz felicidade e leveza. Os dias de Sol me deixam feliz também, ainda que eu não possa estar na praia todos os dias, como era minha vontade. Os ares estão novos, com cheiro de animação. É que ele vem chegando, me transformando, me dando vigor.
Lá vem o verão. E eu quero ele venha logo, chegue logo, me bronzeie logo (urgente!). Não, não é uma alegria superficial ou inventada como aquelas que aparecem  nas propagandas que promovem o estado (na TV), onde todo mundo fica dançando no meio da rua, sem motivo aparente. É uma energia que vai me consumindo (mesmo que pareça paradoxal), me animando de um jeito inexplicável. É o meu sorriso alegre no rosto ao acordar e ver o céu azul. É a minha cara aborrecida por ficar em casa em algum dia de Sol. É a minha ânsia por sorvete, água e cores. É a minha preguiça de sair da brisa. Vontade de ouvir música boa (na minha concepção, mpb) e uma pitada de axé. A vontade repentina de comer acarajé. Vontade de me encaixar perfeitamente no estereótipo da baianidade, porque nós somos isso também. Vale ressaltar o "também" e excluir o "apenas", nessa situação.

 

Um comentário:

  1. Amanda, essa postagem é uma reflexão sobre as distinções entre o nosso cotidiano e a Bahia reinventada pelo discurso da baianidade. Curta bastante o seu verão!

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