segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Ócio do ofício

- Cá estou eu em mais um momento de ócio. De dezembro para cá, justamente por ser período de férias (Sol, festas, badalações e etc), a quantidade de trabalho diminuiu, e diminuiu tanto que leio e releio as notícias dos mesmos sites. Simplesmente não existem pautas e eu não tenho o que fazer.
Uma pauta ali e outra ali, e sem problemas nos telefones, consigo em pouco tempo terminar o meu trabalho, e fico sem ter o que fazer mesmo! Nunca pensei que fosse dizer isso mas, como é chato estar nessa situação! AVE MARIA!
Eu gosto muito do que faço, de verdade, sou completamente apaixonada por minha profissão, e não ter o que fazer no trabalho é muito ruim mesmo; é como um amor platônico, vc tem o sentimento mas não pode concretizá-lo. E isso cansa não é? Já viu amor platônico fazer alguém feliz? Até faz, mas bem pouco. Enjoa.
Gente, como é bom trabalhar! Sério! Todas as etapas!
Ver a pauta/entender/formular as perguntas/procurar as fontes/enfrentar problemas com os telefones/se irritar com isso/começar a rezar para que funcionem/os telefones funcionarem/as fontes não atenderem os telefones, ou ainda, os celulares estarem na caixa postal/ficar desesperada se a pauta for urgente/ ter a sorte de tentar de novo e conseguir/perceber a empolgação ou a falta de vontade das fontes em concederem as entrevistas/desligar achando que já tem tudo que precisa/começar a escrever/ficar nervosa pelo tamanho do texto/começar a digitar/lembrar de outras perguntas/ligar de novo e perceber que está incomodando/finalizar a matéria/enviar para a edição/ouvir críticas/ter que ligar de novo para a fonte/ser desagradável mais uma vez/acompanhar a edição/aprender a melhorar o texto/ficar na expectativa da matéria ir para o ar/entrar no site/ler de novo/ver minhas iniciais no final do texto e ficar satisfeita!
Ê vida boa! Adoro tudo isso, de verdade... E só de pensar que farei isso por muitos anos ainda, me incentiva a melhorar cada vez mais, e por isso, não ter o que fazer, me irrita! E muito!
Ai meu Deus! UMA PAUTA!

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