sábado, 15 de agosto de 2009

Olho por olho, dente por dente!

- Inspirada em mim mesma e em alguns exemplos ao meu redor, resolvi escrever sobre essa tal coisa do estereótipo. Acredito que todo mundo tem um estereótipo, ou pelo menos, é encaixado em algum, seja por vontade própria ou não. É quase uma necessidade vital do ser humano. Estamos sempre julgando as pessoas, admito que também o faço, normalmente, é involuntário, e quando percebo já o fiz. Digo involuntário, porque de certa forma temos consciência desse tipo de atitude.
Mas quem resiste a um comentariozinho sobre a vida alheia? Afinal, não faz mal a ninguém, certo? Errado! Sabe aquele velho ditado (adoro ditados! Não sei bem se é um, mas vamos lá!): não faça para os outros, o que não quer que façam com você? Pois é, ele tem feito muito sentido ultimamente...
Talvez, cada pessoa seja rotulada proporcionalmente à quantidade de vezes em que ela julga alguém (nossa, que momento profundo!). Mas é tão fácil julgar alguém pelo que ela aparenta ser, que já tornou-se comum. Muito comum. Julgar pela aparência é tão inerente quanto ouvir música, e no mínimo balançar o pé.
É feio, muito feio! As mães não deveriam ensinar isso aos seus filhos! Infelizmente não é assim... Quando se vê uma loira, o que se pensa? Que ela é burra, ou no mínimo, lerda! Quando se vê alguém de óculos, o que se pensa? Que é um nerd, viciado em jogos e que só vive estudando!
Queria saber onde foi que tudo começou: quem foi a primeira loira considerada burra; conhecer o primeiro nerd que usava óculos. Afinal, teoricamente, eles são os culpados!
O fato é que de qualquer maneira, todo mundo tem um estereótipo, sempre existe algum que se encaixe perfeitamente, talvez por isso tenhamos tanta necessidade de julgar os outros também. Olho por olho, dente por dente.


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