domingo, 13 de novembro de 2011

Vamos falar mais baixo

Eu ainda tinha esperanças de que era diferente. De que não ia ser dessa forma ou, que, apenas ia ser mais sutil. Mas não foi, foi e é intenso e doloroso. Me dói não ver o que eu já vi, me dói ter perdido a sinceridade. Me dói não saber mais onde tudo foi parar ou quando é que vai parar. Talvez seja minha culpa, talvez eu tenha feito errado. Ou talvez não. Talvez tenha que ser assim mesmo. Fato é que não está bom, não é mais igual.
Lembro com perfeição da expectativa, da ansiedade, do frio na barriga. Eles ainda existem, mas com menos intensidade.
E agora eu não sei mais o que fazer. De verdade. Apostei todas as fichas e não foi o suficiente. Eu tenho os meus limites também, mas fui capaz de vencê-los, fui bem além deles e ainda assim não resolveu? Jura? Pois sinto muito, não vou carregar nada sozinha. Não sou pagadora de promessas para aguentar essa cruz enorme em minhas costas. Me dói, me cansa. E sabe o que é pior? É que no fim das contas nem tem valido tanto a pena assim. É, é isso aí. Não está valendo a pena.
Sabe por quê? Porque sempre acabo me frustrando. Sempre minhas expectativas não são correspondidas. Será que isso também é recíproco? Não sei. Porque sempre há o silêncio.

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