sábado, 1 de maio de 2010

That Thing You Do!

- Deu vontade de escrever, mas não sei sobre o quê. Não me veio nada de específico na cabeça, e eu não vou repetir o clichê de escrever sobre a falta de assunto, porque acho que já perdeu a graça. Melhor parar de escrever ou simplesmente, me deixar levar pelos meus devaneios. Como sempre, escolho a segunda opção. Então, vamos lá!
Ultimamente devo confessar que andei olhando uns forms por aí. Mas não se preocupe, se você tem um, e algum anônimo deixou uma pergunta indiscreta que você não gostou, pode ter certeza de que não fui eu! Não acho que seja o melhor meio para se descobrir coisas - corrigindo - pode até ser, mas normalmente, prefiro me dirigir às pessoas e perguntar as coisas que quero saber.
Acho definitivamente esquisito participar disso. Sério. Peço encarecidamente que alguém me dê uma explicação plausível sobre a graça de ter um forms. Qual a função disso? Mais exposição? Engraçadas são as pessoas que se recusam a responder certas perguntinhas! "Tá na chuva é para se molhar" - e em alguns casos - "tá no inferno, abraça o capeta"!
Aos que se indignam com as perguntas, podem relaxar, daqui a pouco a moda do forms passa, e você não será mais importunado com essas questões desagradáveis. Lembro quando eu comecei a usar o MSN, que eu chamava de messenger. Nossa, que emocionante! Eu até escrevi no meu diário esse dia, contando que tinha criado e tal. Eram milhões de emoticons cada letra que escrevia aparecia um trocinho diferente piscando, brilhando, se movendo de algum jeito. Eu não imaginava o quão irritante era aquilo. Eu tinha uns 40 tipos de risadas e choros diferentes. Um dia, eu perdi meu MSN, fiz outro e me libertei desses bichinhos. Hoje, tenho uns poucos que só utilizo em momentos especiais, carinhas felizes, trocadilho, um draminha básico com o gato de botas e só.
Depois veio o Orkut! Meu Deus! O Orkut! Eu lembro da minha primeira foto do Orkut! Lembro também da descrição do meu perfil: "Sou feliz!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Sou fã de The Wonders!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!" Uma poluição visual incrível com esse monte exclamações, meu ouvido dói só de vê-las, imaginando gritos imensuráveis. Lembro que minha prima riu quando leu, hoje eu também sinto vontade de rir, mas eu era feliz mesmo e a-do-ra-va The Wonders, foi na oitava série, na época do Salesiano in Concert. A todo instante eu ouvia That Thing You Do!
Eu fiz também o Hi5, mas nem sei que fim levou, eu não entrava nunca e não sabia usar. Desisti. Mergulhei numa nova onda: o flog. Logo após o aniversário de minha mãe de 2006, abri minha conta no Flogão, e comecei com minhas postagens. Tudo quanto é tipo de foto. Mentira, eram sempre as piores, e eu crente que estavam lindas. Mas tudo bem, foi uma fase, que também passou. Acho que na verdade, o meu flog era uma desculpa para escrever, publicar minhas maluquices e tal. A foto era acessório mesmo. Aí, eu me desapeguei também. Ele ainda existe, e se você procurar e achar, não se assuste com as minhas fotos, eu era uma pessoa feliz! :)
Não preciso dizer qual é a minha nova vibe, falando em vibe, lembrei que eu fiz também um tal de vibeflog, acho que era isso. Eu usei super pouco e larguei.
O blog é o meu mais novo vício. O primeiro contato com um blog foi na escola, um trabalho de geografia, foi legal, ele ainda existe, mas ninguém usa mais né? Tem lá coisas sobre infraestrutura, violência e esses temas que a gente discute em sala.
Depois, na faculdade, digamos que uma "experiência" nos tocou que fez com que eu e Mila criassemos o Confissões a Quatro Mãos. Nome dado por mim, claro, uma maluquice dessas... O primeiro texto, de Mila, depois alguns meus, o famoso texto do cágado e outras coisas. E então, resolvi guardar os meus devaneios em lugar separado, e os Meus Coacervados surgiram. Meu cantinho onde posso dizer o que eu quero, o que tenho vontade. O que me toca, me inspira, me faz bem ou mal. Simplesmente, escrevo.
De modinha em modinha, vou entrando em novos sites, em novas redes sociais. Só resisto às coisas que não fazem sentido para mim, como o Forms e o Twitter. Talvez um dia eles me ganhem. Ou não. Acho que não tenho vocação de Messias para ser seguida e nem vou querer responder a perguntas que eu não queira, ou seja, não cultuo dessas filosofias virtuais. É minha gente, comigo, só Orkut, Msn e Blogspot! Além deles, só na vida real, acho mais emocionante.

3 comentários:

  1. tirou as palavras da minha boca!
    afe, é tanta besteira que a gente vê por aí que me dá até agonia. sei que não devia me sentir assim pq é o(a) otário(a) lá que está se expondo e não eu, mas mesmo assim me dá vergonha alheia desse povo que parece que tem prazer em se mostrar assim pros (des)conhecidos.
    daqui a pouco tem gente anunciando gravidez ou que tá saindo do armário assim, em plena internet! rs

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  2. I don't ask a lot girl but I know one thing's for sure...

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  3. Amanda, esta crônica de dez parágrafos, na qual você descreve a sua enorme admiração pelas redes sociais da internet, está superlegal mesmo!

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